Foto: Agência Alba/Arquivo
Líder do governo, Rosemberg Pinto (PT) 03 de junho de 2025 | 16:08

Sessão na Assembleia é marcada por plenário esvaziado e manifestantes barrados

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Com a presidente Ivana Bastos (PSD) em viagem aos Estados Unidos, onde participa de missão pela União das Assembleias Legislativas (Unale), a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) entrou no modo recesso de São João antecipado. Assim como ontem, a expectativa era que a sessão fosse presidida pela presidente interina, deputada Fátima Nunes (PT), que segue no comando da Assembleia até a próxima semana.

Diferentemente desta segunda-feira (02), quando a sessão durou apenas meio minuto, a sessão desta terça-feira (03) teve a participação de três deputados que fizeram uso da palavra, Robinson Almeida (PT), Manuel Rocha (União Brasil) e Luciano Araújo (Solidariedade), no horário reservado às representações partidárias, chamado de Pequeno Expediente. O curioso é que no painel havia o registro da presença de 45 deputados, o que significa que os parlamentares compareceram à Casa, mas se abstiveram de participar dos debates legislativos.

Manifestantes

Os servidores do Judiciário também fizeram presença nesta terça-feira, mas, ao contrário da semana passada, quando houve uma invasão ao Plenário, desta vez eles sequer conseguiram adentrar as dependências da Assembleia Legislativa.

A equipe de segurança montou barricadas na escada de acesso ao Salão Nobre e na entrada do Plenário para impedir a presença dos manifestantes. Aglomerados na portaria principal, entoando “gritos de guerra”, eles acabaram sendo vencidos pelo cansaço e pelas fortes chuvas que atingem a cidade e dali mesmo se dispersaram.

Os servidores pedem a aprovação do Plano de Carreiras, Cargos e Vencimentos (PCCV) da categoria. O projeto de lei foi publicado no diário oficial da ALBA no último dia 21 de maio, mas segue sem previsão de votação.

Conforme já mostrou este Política Livre, o projeto deverá sofrer ajustes a pedido da presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, desembargadora Cynthia Resende. O site também já mostrou que o líder do governo, Rosemberg Pinto (PT), já sinalizou que o projeto de lei tem “vícios de constitucionalidade”, o que impede a sua votação imediata.

Carine Andrade, Política Livre
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