23 junho 2025
A greve dos professores e a paralisação dos servidores municipais de Salvador continuam sendo alvo de discussões na Câmara de Vereadores.
Após o vereador Maurício Trindade (PP) xingar os sindicalistas de vagabundos e criminosos durante a sessão ordinária de segunda-feira (9), a bancada de oposição ao governo Bruno Reis combateu a postura do progressista.
Em entrevista exclusiva a este Política Livre, o vereador Randerson Leal (Podemos) criticou a postura de Trindade.
“Acho que no Brasil não cabe mais essa disputa de ódio. Nós temos que plantar o bem e tentar dialogar. Se eles [vereadores aliados do prefeito] acham que a greve é ilegal, como falaram aqui, nós vamos ter que conversar. O que falta é o principal ator dessa negociação, que é o secretário Thiago Dantas. Era para ele estar aqui na Câmara debatendo com os vereadores e com a APLB”, afirmou Leal.
Durante a condução da sessão na segunda-feira, o presidente da Câmara, Carlos Muniz (PSDB), tentou conter os ânimos de Trindade e pediu a retirada das palavras consideradas de baixo calão da ata, medida que foi elogiada por Randerson Leal nesta terça-feira (10).
“Parabenizo o presidente Muniz. Assim que o colega fez o pronunciamento, o presidente o repreendeu de imediato. Ele é um homem de bom senso, de bom trato e que trata os vereadores da mesma forma, independente de ser oposição ou situação”, acrescentou Leal.
Reinaldo Oliveira/Política Livre