Viajante inveterado, ex-presidente da Assembleia acumula roteiros de riscos e conflitos geopolíticos

Conhecido pelo perfil viajante entre os políticos baianos, o ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Adolfo Menezes (PSD), tem se destacado por escolher destinos turísticos onde, pouco antes ou pouco depois de sua visita, ocorrem tragédias ou tensões geopolíticas de alto risco.

Sempre acompanhado da esposa Denise Menezes, o parlamentar coleciona carimbos no passaporte que dariam inveja a qualquer repórter de guerra.

Em abril de 2015, Adolfo estava no Nepal quando um terremoto de magnitude devastadora atingiu Katmandu, destruindo templos históricos, prédios e deixando milhares de mortos. Já em fevereiro de 2022, poucos dias antes de a Rússia invadir a Ucrânia, o parlamentar fazia turismo na vizinha Geórgia, nação que já havia sentido o peso da máquina de guerra russa em 2008.

A título de coincidência (ou não), no último mês de maio, Adolfo esteve no Irã — exatamente duas semanas antes de Israel lançar uma ofensiva com mísseis e drones contra o país persa, em retaliação a ataques anteriores.

A exceção no inusitado roteiro turístico do pessedista fica para a Indonésia, onde a jovem brasileira Juliana Marins caiu em um penhasco enquanto fazia uma trilha no Monte Rinjani, na última sexta-feira (20). Ela esperou socorro por quatro dias, mas o resgate só chegou após a constatação da morte.