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Com início nesta segunda, 7 de julho, a campanha “Pra quem eu conto?” disponibilizará conteúdos informativos em diversos formatos, além da realização de um evento sobre violência doméstica 07 de julho de 2025 | 13:58

Campanha do TRE-BA promove enfrentamento da violência doméstica contra magistradas, servidoras e colaboradoras

O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), por meio da Ouvidoria da Mulher, inicia, nesta segunda-feira, 7 de julho, a campanha “Pra quem eu conto?”. Destinada ao enfrentamento da violência contra magistradas, servidoras e colaboradoras, a ação contará com envio de email marketing, disponibilização de matérias jornalísticas, postagens em redes sociais, plotagens nos banheiros e distribuição de cartazes. Um evento temático também está previsto para ser realizado neste mês de julho.

Para a juíza Márcia Gottschald Ferreira, titular da Ouvidoria da Mulher do TRE-BA, a missão de estar à frente da campanha é desafiadora, devido ao crescente número de casos de violência de gênero. “As mulheres precisam conhecer a Ouvidoria, saber o papel que ela representa. Nós estamos à disposição do público interno, que são as colaboradoras do Tribunal, mas também do público externo. Temos a responsabilidade de recebê-las de braços abertos na Ouvidoria da Mulher”.

Com o slogan “Falar é coragem. Ouvir é compromisso”, a campanha faz parte do Programa de Prevenção e Medidas de Segurança no Enfrentamento da Violência Doméstica e Familiar contra magistradas e servidoras no âmbito do TRE-BA. A iniciativa é orientada pela Resolução Administrativa nº 21, de julho de 2024 da Justiça Eleitoral baiana e por diretrizes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

De acordo com Fernanda Ferreira, servidora lotada na Ouvidoria do TRE-BA, a campanha surge do dilema pelo qual passam diversas vítimas de violência doméstica ao não se sentirem seguras para desabafar. “Muitas vezes, a violência acontece justamente no espaço onde se espera proteção e isso torna ainda mais difícil romper o silêncio”, explicou.

Fernanda destaca ainda que a Ouvidoria da Mulher pretende com a campanha estabelecer no Tribunal um canal seguro, empático e preparado para escutar, acolher e orientar. “Não se trata apenas de uma estrutura de denúncia, mas de um espaço de confiança, onde cada mulher pode encontrar apoio para dar o primeiro passo em direção à proteção e à dignidade”.

Vinculada à Ouvidoria Regional Eleitoral da Bahia, a Ouvidoria da Mulher é um canal especializado no recebimento e encaminhamento aos órgãos competentes de demandas relativas à violência contra a mulher, especialmente nos casos de violência doméstica, aos direitos políticos, à igualdade de gênero e à participação feminina no âmbito da Justiça Eleitoral da Bahia.

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