Presidente da Fieb defende o diálogo entre Brasil e os Estados Unidos para reverter o tarifaço de Trump

O presidente da Fieb (Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Carlos Henrique Passos, repercutiu o aumento em 50% na tarifa de importação de produtos brasileiros anunciada, na última semana, pelo presidente americano Donald Trump como forma de pressionar o Judiciário brasileiro a anistiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que responde, entre outros crimes, a tentativa de golpe de Estado.

Em entrevista à imprensa durante cerimônia de certificação de 300 colaboradores em BIM (Building Information Modelling), na Fieb, com a presença do governador Jerônimo Rodrigues (PT), na manhã desta segunda-feira (14), Carlos Henrique Passos afirmou que a nova tarifa inviabiliza a exportação de produtos como celulose, pneus, produtos químicos e, ainda, derivados do cacau.

O presidente da Fieb também defendeu a necessidade de retomada do relacionamento diplomático entre Brasil e os Estados Unidos como forma de reverter o tarifaço.

“Nós entendemos que a tarifa de 50% inviabiliza a continuidade desse comércio. Então, por isso que nós entendemos que hoje a abertura de um relacionamento diplomático Brasil-Estados Unidos que possa trazer esse tipo de tarifa para aquilo que está sendo praticado e cobrado de nações concorrentes para que a indústria brasileira, especialmente a baiana, não fique alijada desse processo de comercialização”, pontuou.

Com informações do repórter Reinaldo Oliveira.