2 dezembro 2024
Neste 10 de outubro, o Brasil marca o Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher, uma data de grande importância para conscientizar a sociedade sobre a persistência das diversas formas de violência que afetam as mulheres em todas as esferas. A vereadora de Salvador, Ireuda Silva (Republicanos), reconhecida pelo seu trabalho incansável em defesa dos direitos das mulheres, destaca a relevância desta data e a necessidade de ações concretas para garantir a segurança e a dignidade de todas.
“Apesar dos avanços que conquistamos ao longo dos anos, a violência contra a mulher continua sendo uma triste realidade no Brasil. É fundamental que possamos tratar este tema de maneira urgente e eficaz, para romper com o ciclo de violência que destrói lares e vidas”, afirma Ireuda. A vereadora relembra que a violência doméstica, que atinge mulheres de diferentes idades e classes sociais, deve ser enfrentada de forma articulada, com políticas públicas que envolvam desde a prevenção até o acolhimento das vítimas.
Ireuda Silva destaca os esforços da capital baiana, que se tornou referência no enfrentamento da violência contra a mulher. A vereadora, que é presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher na Câmara Municipal, tem desempenhado um papel fundamental na implementação de políticas públicas que visam fortalecer essa luta. “Aqui em Salvador, temos conseguido avançar em ações como a Patrulha Guardiã Maria da Penha, que acompanha e protege mulheres. Também criamos o Programa Nova Fase, que reserva vagas de estágio para filhas de mulheres vítimas de violência doméstica, abrindo caminhos para que essas famílias possam romper com a violência de maneira estrutural”, explica.
Além disso, Ireuda lembra que a conscientização é peça-chave para combater o problema. “Precisamos de campanhas educativas, que alcancem tanto as vítimas quanto a sociedade como um todo. É essencial que as mulheres saibam que não estão sozinhas e que existe uma rede de apoio à disposição delas”, enfatiza.
Ireuda Silva também ressalta que a luta contra a violência à mulher é uma responsabilidade de toda a sociedade. “Precisamos de um pacto social para enfrentarmos essa questão. A violência de gênero não pode ser vista como um problema individual, ela tem raízes profundas na nossa cultura e afeta toda a sociedade. É crucial que homens e mulheres se unam nessa causa, que as famílias e as escolas sejam espaços de transformação, e que todos entendam que a violência contra a mulher não pode ser tolerada em nenhuma circunstância.”
A vereadora reforça que as leis brasileiras, como a Lei Maria da Penha, são fundamentais, mas que a efetividade delas depende de uma aplicação rígida e do fortalecimento das redes de acolhimento e proteção. “Precisamos garantir que as mulheres sejam ouvidas e protegidas, e que os agressores sejam responsabilizados. A impunidade só perpetua o ciclo de violência.”