Foto: Divulgação/Arquivo
Ireuda Silva 17 de outubro de 2024 | 09:09

Ireuda Silva destaca desafios enfrentados por mulheres com câncer de mama no mercado de trabalho

salvador

 

Uma pesquisa realizada pelo Datafolha, encomendada pela AstraZeneca, revelou que 4 em cada 10 mulheres que tinham atividade profissional deixaram de trabalhar após o diagnóstico de câncer de mama. A vereadora Ireuda Silva (Republicanos), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, comentou a situação alarmante, ressaltando a necessidade de maior apoio e políticas públicas mais inclusivas para as mulheres que enfrentam a doença.

“O câncer de mama não é apenas uma luta pela vida, mas também uma batalha para continuar existindo no mercado de trabalho. As mulheres, ao serem diagnosticadas, enfrentam o medo do desemprego e da exclusão profissional, o que agrava ainda mais o impacto emocional da doença”, pontua Ireuda. “É fundamental que, assim como o mercado de trabalho já avançou em questões como a licença-maternidade e a proteção contra demissão durante a gravidez, possamos avançar no apoio às mulheres com câncer, oferecendo medidas que permitam sua readaptação profissional e a garantia de seus direitos.”

Segundo a pesquisa, a readaptação dessas mulheres nas suas funções é um grande desafio. Embora algumas empresas ofereçam licença médica e outros benefícios, muitas pacientes acabam encontrando dificuldades para retomar suas atividades, seja pela falta de suporte adequado, seja pelo preconceito que ainda existe em relação à doença.

“Essa realidade nos mostra que precisamos criar mais políticas públicas que incentivem as empresas a adotar uma postura mais acolhedora e inclusiva, facilitando a reintegração dessas mulheres ao trabalho. Além disso, é essencial fortalecer redes de apoio e programas de capacitação que possibilitem novas oportunidades a quem, muitas vezes, é forçada a se afastar de suas carreiras”, afirma a vereadora.

Ireuda também destaca o impacto financeiro que a saída do mercado de trabalho pode causar: “Muitas dessas mulheres são arrimo de família. O diagnóstico de câncer de mama não deveria representar uma sentença de perda de independência financeira. Precisamos garantir que o tratamento médico e o suporte psicológico venham acompanhados de uma proteção social eficaz.”

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