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Senador Jaques Wagner 22 de novembro de 2024 | 11:04

Jaques Wagner diz que indiciados pela PF em investigação de tentativa de golpe são uma “quadrilha”

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O senador Jaques Wagner (PT) apontou a este Política Livre que os 37 indiciados pelo Polícia Federal nas investigações da tentativa de golpe após eleições de 2022 são uma “quadrilha” que tinha por objetivo maior atingir a democracia brasileira. As declarações do petista foram dadas durante o encontro estadual com prefeitos, prefeitas e vices do PSB Bahia, realizado nesta sexta-feira (22), no auditório do Quality Hotel, no Stiep, em Salvador.

“É uma quadrilha que se formou com o ímpeto de derrubar a democracia. Ele (Jair Bolsonaro) foi iniciado porque seguramente o entorno dele todo sabia. É difícil ele dizer que ele não sabia ou que não autorizou. Mas está a cargo da Justiça. Eu acho que é um alerta para a população brasileira e eu digo sempre, ser conservador é um direito de qualquer pessoa. Tem conservador, tem liberal, tem de esquerda e direita. De direito de ninguém, pelo menos debaixo da Constituição Brasileira, é tramar contra a democracia. O que se pretendia ali era, de novo, um regime ditatorial mandado por alguns. Eu acho que a maioria das forças armadas rejeita esse caminho, até porque é um caminho que já foi rejeitado no mundo inteiro. Ele sabe que uma aventura dessa levaria o país ao absoluto, a isolamento internacional. Não há espaço para isso aqui”, disse Wagner.

O senador continuou a sua fala chamando a atenção e pedindo para que as pessoas “despertem” para as lideranças de Direita. “E, portanto, eu acho que é uma coisa extremamente grave para aqueles que, de boa fé, acompanhavam essa pseudo liderança. Simplesmente por achar que ele representava um pensamento conservador, eu espero só que despertem, porque eu vou repetir, ser conservador é um direito. Ser um fanático, antidemocrático, destruidor da democracia, não me parece que seja objetivo. De ninguém. Então, é bom escolher lideranças mais equilibradas para tocar as coisas. Então, eu acho que isso aqui não se trata de lado de esquerda e direita, se trata de lado democracia ou não. Como a gente já viveu na história recente do país, vários episódios de ditadura, eu tenho convicção que as pessoas preferem se manter com a liberdade dentro da democracia”, completou.

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