2 dezembro 2024
A praia de Baixio, localizada no litoral norte da Bahia, será palco do maior investimento já realizado pelo setor turístico privado no Brasil: o Fasano Baixio. Com mais de R$ 5 bilhões destinados ao projeto, o complexo de luxo tem o potencial de posicionar a região como um dos principais destinos turísticos do país. Neste sábado (30), o governador Jerônimo Rodrigues, acompanhado da primeira-dama Tatiana Velloso, participou do lançamento da pedra fundamental do empreendimento, idealizado pelo Grupo Prima, e apresentou uma série de iniciativas do Governo do Estado voltadas a impulsionar as obras e estimular o crescimento do turismo na área.
Entre as iniciativas anunciadas estão a implantação de uma ciclovia com urbanização, iluminação, pista para pedestres e equipamentos públicos ao longo da lagoa de Baixio, além da ampliação do sistema de abastecimento de água e da instalação de esgotamento sanitário na região. Também foi autorizada a requalificação da Praça do Palame, em Esplanada, com melhorias como playground, quiosques e novas instalações. Somados, os investimentos ultrapassam R$ 14 milhões para modernizar a infraestrutura local, promover o desenvolvimento sustentável e alinhar o destino ao conceito de slow travel, que incentiva viagens mais conectadas à natureza, à cultura e à comunidade local.
Para o governador Jerônimo Rodrigues, o projeto representa um marco no desenvolvimento da região e de todo o estado. “Estamos vivendo um momento histórico para a Bahia. Este empreendimento vai além do turismo: é uma oportunidade de desenvolvimento sustentável, geração de empregos e transformação da qualidade de vida das famílias. É a nossa região se consolidando como um destino de referência nacional e internacional,” afirmou.
Transformação regional
O Fasano Baixio, desenvolvido pelo Grupo Prima, vai muito além dos três resorts de alto luxo previstos. O projeto inclui a urbanização da Vila de Baixio, construção de um aeródromo, sistemas de energia renovável e ações de preservação ambiental para proteger biomas locais, como manguezais, dunas e a Mata Atlântica. O impacto socioeconômico também é significativo, com a previsão de mais de 10.750 empregos diretos e indiretos ao longo dos próximos dez anos.
“Escolhemos a Bahia pela sua beleza natural incomparável e pelo potencial turístico ainda inexplorado. O destino já é naturalmente percebido como um oásis de equilíbrio e tranquilidade e tem potencial para se tornar uma referência no país e no mundo”, afirmou Rúben Escartín, CEO do Grupo Prima. Segundo ele, o projeto não apenas visa atrair visitantes de alto padrão, mas, também, gerar impacto positivo para as comunidades locais e para a preservação ambiental.