Foto: Divulgação/Arquivo
Sede do TJ-BA 13 de julho de 2025 | 13:31

Desembargadores dão largada em sucessão presidencial no Tribunal de Justiça da Bahia; veja nomes

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Pelo menos três desembargadores já se posicionaram para disputar a sucessão da desembargadora Cynthia Maria Pina Resende na presidência do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), cujo mandato do biênio 2024-2026 termina no começo do próximo ano.

Jatahy Fonseca

Jatahy Fonseca Júnior, ex-presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA), e José Edivaldo Rocha Rotondano, membro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), players importantes e respeitados na Corte, já começaram a costurar apoios e a visitar os colegas, sinalizando que têm propostas para promover melhorias no funcionamento do Tribunal.

Corre por fora a desembargadora Ivone Bessa, cujo argumento para ter a chance de comandar a Corte vem do fato de estar perto de se aposentar. No último pleito, em novembro de 2023, ela concorreu à segunda vice-presidência, mas após empate em segundo turno perdeu o posto para o desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva pelo critério de antiguidade.

Rotondano e Jatahy, por sua vez, integraram a Mesa Diretora na gestão do ex-presidente Nilson Castelo Branco, antecessor de Cynthia Resende, nas funções de Corregedor-Geral e Corregedor das Comarcas do Interior, respectivamente.

José Rotondano

Nos bastidores, interlocutores apontam que Ivone Bessa passou a enfrentar certa resistência dos colegas em razão do episódio em que tentou emplacar o filho, o advogado criminalista Carlos Henrique Magnavita Ramos Jr., como desembargador do TJ-BA na última disputa do Quinto Constitucional, inclusive buscando apoio de políticos.

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O primeiro gesto, de fato, desta sucessão presidencial veio de Jatahy Júnior, que enviou uma mensagem aos pares anunciando a candidatura e abrindo oficialmente a corrida eleitoral no Judiciário baiano. Em seu favor, ele advoga, entre outros argumentos, o fato de ter uma trajetória de 39 anos na magistratura, com “conhecimento da engrenagem da complexa máquina judiciária”. Também faz propostas para a gestão.

Ivone Bessa

“Com a experiência adquirida ao longo dessas quatro décadas e, ainda, acreditando ter energia, idéias, conhecimento da engrenagem da complexa máquina judiciária, estilo e postura para as relações institucionais a nível estadual e na esfera da capital da República, encorajo-me para assumir o desafio de exercer a nobre e difícil missão de presidir a Corte mais antiga das Américas”, diz trecho da mensagem, à qual este Política Livre teve acesso.

“Esse desiderato é nutrido pela convicção de que, ao final da gestão, terei contribuído para que o Poder Judiciário da Bahia se torne cada vez mais forte, respeitado e eficiente”, reforça ele no comunicando, prometendo fazer uma rodada de visitas presenciais aos gabinetes “a fim de lhe pedir o apoio e voto e poder melhor explanar minhas ideias”. Ele entrou na magistratura como juiz e Rotondano, como promotor.

Política Livre
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