28 novembro 2024
Com a renda e o emprego em alta, o brasileiro passou a frequentar mais restaurantes e a alimentação fora de casa foi o que mais pesou na inflação do grupo alimentos em 2011, com alta de 10,49%. A alimentação no domicílio subiu menos: 5,43%. Segundo Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o grupo alimentação começou o ano pressionado pelo choque das commodities de 2010, mas foi perdendo força. Porém, a alimentação fora se manteve em alta, diz, em razão do aquecimento do mercado de trabalho e de pressão de custo dos restaurantes –aumento de salários e aluguéis. Segundo divulgação do IBGE desta sexta-feira, a inflação não suportou os focos de pressão e o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) fechou 2011 no teto da meta do governo, de 6,5% –mais do que os 5,91% de 2010. Esta é a maior taxa desde 2004, quando o indicador ficou em 7,6%. Leia mais na Folha.