25 novembro 2024
Depois de ter denunciado aos ministérios públicos do Estado e de Contas o auditor Inaldo da Paixão Araújo por supostamente acumular dois empregos públicos de forma irregular – o que Araújo nega com veemência -, o Sindicato dos Servidores dos Tribunais de Contas do Estado e dos Municípios da Bahia vai divulgar nota pública hoje fazendo várias acusações e insinuando que o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Nilo (PDT), e o conselheiro Antonio Honorato se articularam para a indicação do auditor como conselheiro, para ajudar na aprovação das contas da Assembleia Legislativa, que estão há cinco anos sem ser apreciadas pelo TCE. A desaprovação das contas deixaria Nilo inelegível pela Lei da Ficha Limpa. Nilo, Honorato e Araújo rebateram ter havido qualquer acerto. Os dois últimos dizem que podem processar os diretores do Sindicontas a partir das acusações contidas na nota pública, que é assinada pelo presidente da entidade, Sidney Guilherme Chaves Júnior; o tesoureiro, Homero Faria da Matta Dourado; o diretor administrativo financeiro, Carlos Raimundo Moysés Garcia Rosa; o diretor de comunicações, Joselito Silva Mimoso; e o diretor social, Euvaldo Silva Caldas Neto. No documento, o Sindicontas apoia que a vaga de conselheiro seja ocupada por um membro do Ministério Público de Contas, contrariando a posição da Federação Nacional de Entidades dos Servidores dos Tribunais de Contas do Brasil (Fenastc), que enviou ofício a Marcelo Nilo defendendo a indicação de Inaldo da Paixão. Leia mais em A Tarde (para assinantes).
Biaggio Talento, A Tarde