24 novembro 2024
Se o jornal A Tarde estiver certo, foi finalmente revelado o motivo porque o deputado estadual Capitão Tadeu (PSB) chamou de traição a prisão do vereador e líder da greve da PM Marco Prisco. Relata o jornal que, segundo Tadeu, um acordo teria sido estabelecido entre o governador Jaques Wagner (PT) e Prisco para que ninguém fosse preso depois da paralisação. Detalhe: o entendimento teria sido intermediado pelo prefeito ACM Neto (DEM), que entrou na história a pedido do próprio Wagner para tentar convencer Prisco a recuar na idéia de levar a greve adiante.
Neto usara sua ascendência sobre Prisco decorrente do fato de o vereador pertencer à sua base de sustentação na Câmara Municipal.
E saíra do imbróglio sentindo-se bem sucedido, a ponto de marcar uma viagem para hoje com a namorada para Paris. Na entrevista a A Tarde, Tadeu disse ter como provar que foi o governo Jaques Wagner que pediu a intervenção do Ministério Público Federal no processo contra Prisco, o que resultou em sua prisão, apesar do compromisso em contrário do governador. Assessores do prefeito não abrem a boca para comentar o episódio, mas deputados ligados ele na Assembleia Legislativa balançam a cabeça afirmativamente, quando indagados sobre se Neto também viu o desfecho da greve, com a prisão de Prisco, como uma traição.
Um dos parlamentares foi mais longe na avaliação do quadro. Para ele, o prefeito tem todos os motivos para ter se sentido usado por Wagner no caso.