Foto: Divulgação/Alesp
Fernando Capez 25 de janeiro de 2016 | 17:00

Capez afirma que ‘será o primeiro’ a assinar a CPI da Máfia das Merendas

O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Fernando Capez (PSDB), disse nesta segunda-feira, 25, que será o primeiro a assinar a CPI da Máfia das Merendas proposta pela bancada do PT e prometeu acelerar a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito caso o pedido tenha o número suficiente de adesões – o regimento estabelece que sejam 32. O líder do PSDB na Assembleia, Carlão Pignatari, já afirmou que duvida que o PT consiga o número mínimo adesões. “Sou o primeiro a assinar essa CPI”, disse Capez, citado por funcionários da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf) de receber propina a cada contrato celebrado entre a entidade e o setor público. “Não recebi um centavo de propina dessa quadrilha”. A Coaf é o alvo principal da Operação Alba Branca, deflagrada terça-feira, 19, pela Polícia Civil e pelo Ministério Público de Bebedouro, no interior do Estado. Um assessor de Fernando Capez – Luíz Gutierrez, o Licá – , teria elo com a organização que superfaturava produtos agrícolas vendidos para administraões municipais. Licá trabalha no gabinete do tucano e é seu cabo eleitoral na região da Moóca. Um outro auxiliar de Capez, Jeter Rodrigues, foi demitido pelo presidente da Assembleia. Segundo Capez, no final de 2015 Jeter usou seu nome para indicar um delegado de polícia em São Paulo. Pelo menos 22 prefeituras são citadas no caso. Capez disse que pretende dar um rito especial para a instalação da CPI O regimento determina que, uma vez protocolada e com o número mínimo de adesões, a CPI caia em uma fila na qual aguarda vez para ser instalada. A Casa permite que apenas cinco comissões funcionem simultaneamente na Assembleia. Capez afirmou que vai colocar a CPI da Máfia das Merendas na frente das outras se os propositores da comissão conseguitem levantar as 32 assinaturas. Leia mais no Estadão.

Estadão
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