Foto: Rodrigo Félix
Eduardo Cunha 10 de novembro de 2016 | 13:06

“Não cogito fazer delação”, diz doleiro ligado a Eduardo Cunha na Lava Jato

O corretor de valores e doleiro Lucio Funaro, apontado pela força-tarefa da Operação Lava Jato como operador financeiro do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou hoje (10), ao sair de sua primeira audiência na Justiça Federal em Brasília, que não pretende negociar um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF). No final de outubro, Cunha e Funaro se tornaram réus no processo que investiga o recebimento de propina de empresas interessadas na liberação de verbas do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS). O ex-sócio de Funaro, Alexandre Margotto, o ex-vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa, Fábio Cleto, e o ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves também são réus na mesma ação. “Não cogito fazer delação”, disse Funaro ao deixar sua primeira audiência judicial desde que foi preso em 1º de julho, por ordem do ministro-relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki. “Não cogito porque não sou culpado”, afirmou. Apesar disso, perante o juiz ele disse estar disposto a colaborar integralmente com a Justiça.

Agência Brasil
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