Candidatas, educação e moradia roubam a cena em quarto e último bloco de debate

As candidatas Olívia Santana (PCdoB) e Denice Santiago (PT) roubaram a cena no quarto bloco do debate da Band entre os prefeituráveis de Salvador, ao focar em propostas de creches para a população mais pobre e na educação em tempo integral, enfatizando a condição de mulheres, negras e oriundas de favelas. A candidata comunista chegou a propor um programa de urbanização de favelas e de ocupação social de imóveis desabitados em Salvador.

Denice defendeu a ampliação das creches públicas municipais e a existência de escolas bilíngues. Olívia, por sua vez, afirmou, em referência ao ex-presidenciável petista Fernando Haddad, que se ele, como educador, tivesse sido eleito certamente o país ‘não estaria passando pelo que está passando com este presidente do fim do mundo’. Celsinho Cotrim defendeu a gestão do ex-prefeito João Henrique ao falar sobre as taxas de desemprego na cidade.

Segundo o candidato do PROS, o ex-prefeito, que deixou a Prefeitura com um dos piores índices de desaprovação da história da cidade, encerrou sua administração com índices menores no setor. Bacelar, do Podemos, fez uma defesa apaixonada da importância da educação, defendendo o legado do educador baiano Anísio Teixeira e afirmando que, num país desigual como o Brasil, a escola em tempo integral é uma exigência, como existe em outros países.

Hilton Coelho aproveitou para mais uma vez cutucar o governador Rui Costa, ao lembrar da venda do colégio Odorico Tavares, na Vitória. Bruno Reis fez questão de enfatizar a importância dos diversos programas relacionados à moradia na cidade durante sua participação, lembrando que ainda tem muito por fazer em Salvador se conseguir se eleger prefeito. Em todos os blocos, focou na defesa do governo municipal, evitando cair nas provocações.