23 dezembro 2024
A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, vereadora Ireuda Silva (Republicanos), pediu apuração rigorosa do assassinato da policial militar Rafaella Gonçalves, em Ibotirama, no oeste da Bahia. A suspeita é que ela tenha sido vítima de feminicídio por parte do marido, o também policial Edson Salvador Ferreira, que se suicidou em seguida.
“O feminicídio é um crime bárbaro, que ainda é muito subnotificado na Bahia e no Brasil. Assassinar uma mulher por questões inerentes à sua feminilidade é o ápice da desumanização que uma pessoa pode sofrer. É fruto do machismo, que é cultural na sociedade e que precisa ser combatido diuturnamente. Quando uma mulher morre por ser mulher, todas nós morremos um pouco junto com ela. Infelizmente, o machismo fez mais uma vítima”, diz Ireuda.
A republicana tem uma série de projetos que visam combater a violência contra a mulher. Além da campanha carnavalesca “Meu corpo não é sua fantasia”, há a proposta para criar a Guardiã Maria da Penha na Guarda Municipal e também nas escolas. Em relação a este último, haverá uma série de atividades educativas para alunos, pais e professores, com o objetivo de promover a conscientização e desconstruir o machismo desde cedo, evitando a produção de novos agressores e empoderando as mulheres.