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Ações desenvolvidas no Hospital Alayde Costa marcam Dia Mundial do Rim 11 de março de 2021 | 12:55

Ações desenvolvidas no Hospital Alayde Costa marcam Dia Mundial do Rim

O Dia mundial do Rim é comemorado anualmente na segunda semana de março e para lembrar a importância da data, a equipe do Hospital Alayde Costa promoveu nesta quinta-feira, 11, ações com o objetivo de alertar a população quanto aos fatores de risco da doença renal crônica e gravidade.

A assistente social da unidade, Jacqueline Sacramento informou que, durante a ação, foram desenvolvidas salas de espera com os pacientes e acompanhantes chamando atenção para a data.

“A proposta desse ano, com o tema: ‘Vivendo bem com a Doença Renal Crônica’ foi realizarmos uma abordagem com os pacientes e acompanhantes, destacando a importância do tratamento, cuidados e além disso, realização de sorteios de itens simbólicos e alusivos ao tema”, informou.

Atualmente, no Hospital Alayde Costa 195 pacientes realizam hemodiálise ambulatorial. É um público misto no que se refere à faixa etária e gênero. O Serviço é organizado em três turnos de diálise, manhã/tarde/noite, de segunda a sábado, não havendo interrupção.
Para o atendimento é importante destacar que as vagas de hemodiálise do estado são gerenciadas através da Comissão Estadual de Nefrologia.

Geralmente, os pedidos de vaga de hemodiálise são para pacientes internados e que necessitam receberem alta hospitalar e assim poderem dar continuidade ao seu tratamento ou para pacientes ambulatoriais que já possuem conhecimento em relação a necessidade de terapia de substituição renal em algum momento da vida.

Dra Adriana Caldas, responsável técnica do Serviço de Hemodiálise do HAC, destaca ações que permitem ao paciente viver bem com a doença renal crônica: “além de seguir as orientações médicas, investir no autocuidado e tomar as rédeas do seu tratamento são os primeiros passos em busca de qualidade de vida.

Pessoas com doença renal crônica que necessitam de hemodiálise, é possível escolher horários que tenham menos impacto na agenda de atividades como estudo e trabalho. A aderência ao tratamento é algo extremamente importante para a conquista de uma vida mais saudável, o que significa seguir às restrições dietéticas, não faltar às sessões de hemodiálise e cuidar para que seu acesso vascular se mantenha livre de danos ou infecções. Tudo isso exige mudanças na rotina e incorporação de novos hábitos. A restrição de sal, por exemplo, é algo importantíssimo e de grande impacto na morbimortalidade”.

Dra Adriana Caldas destaca que “praticar atividade física é algo muito benéfico, quando orientado por profissional especializado, tomando-se cuidado com as atividades de impacto que possam causar dano ao acesso vascular. Evitar automedicação e seguir a prescrição médica são fundamentais no alcance de um tratamento eficiente”.

O Serviço de terapia renal do HAC é composto por uma equipe multidisciplinar, contando com nefrologistas, enfermeiros e técnicos de enfermagem, assistente social, nutricionista e psicólogo. Todos atuam dentro da sua respectiva área, porém com o objetivo comum a todos que é proporcionar um tratamento de qualidade ao usuário. Estamos implementando serviço ambulatorial de fisioterapia na hemodiálise, o que trará impacto positivo na autonomia dos pacientes”, comemorou.

Ela frisa ainda que todos os serviços prestados são através do Sistema Único de Saúde.

O paciente Gildenor Peixoto de Melo faz uma avaliação positiva do atendimento no Hospital Alayde Costa: “Sou dialista, tudo começou em junho 2020. Fui a emergência com pressão arterial 25/15. Foi preciso um internamento às pressas. Tive atenção de assistente social, psicólogo, enfermeiros, médicos, técnicos etc… foi tanta gente me dando assistencia que fiquei surpreso. Pensei até que era um hospital particular com tanta atenção, a exemplo de alimentação de qualidade e medicamentos para controle da pressão arterial. Após receber alta , tive a sorte de continuar o tratamento de diálise na clinica do Alayde. Sempre fui bem tratado da recepção até os médicos. Hoje com o tratamento sou uma pessoa normal. Faço academia, jogo futebol, sou karateca. Sou renal e vivo bem”, avaliou.

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