22 novembro 2024
Poder não é genético, mas hereditário em boa parte da política brasileira. A Bahia, por exemplo, é pródiga na formação de clãs políticos familiares, que se mantêm no poder há anos, como os das famílias Magalhães e Carneiro – respectivamente de Antonio Carlos Magalhães (morto em 2007) e do senador João Durval Carneiro (PDT).
O que não falta, também, é político querendo eleger seus filhos para manter seu poderio. Todos, porém, dizem que entram na vida pública para o bem da coletividade. Nessa ala se enquadram os casos recentes dos filhos dos deputados federais João Leão (PP) e Mario Negromonte (PP) – Carlos Felipe Leão (PP), o Cacá Leão, e Mário Negromonte Junior (PP) – que, pela primeira vez, são prováveis candidatos a deputado estadual. Eles são bons exemplos de que, para muitos que têm parentes políticos – com base eleitoral estruturada e o caminho das pedras pronto para patrocínio de campanha – fica fácil entrar na vida pública. (A Tarde)