23 novembro 2024
Numa das iniciativas mais sui generis da história da Câmara dos Deputados, o deputado federal baiano Paulo Magalhães (PSD) ocupou a tribuna para se queixar do roubo de um vaso de arruda que comprou com o seu próprio dinheiro para colocar no prédio onde mora em um apartamento funcional. O baiano é membro destacado da bancada do silêncio, como são chamados os deputados que raramente usam o microfone e recentemente atacou um repórter do CQC. Com certa dificuldade, talvez pela falta de prática em discursar, o deputado chegou a ler um documento em que pediu ao presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS), que investigasse o roubo da planta, indicada normalmente para o mau olhado segundo as religiões afro, e, em seguida, declamou a resposta do petista, que, obviamente, disse que as investigações deram em nada. Insatisfeito, Paulo Magalhães disse que se tratava de um caso para ser apurado pela Polícia Legislativa, pois “foi um vaso de arruda mas poderia ser a vida de um parlamentar”. Durante o discurso de Magalhães, em aparte, um deputado chega a ironizar o colega: “Vamos fazer uma vaquinha para devolver o vaso de Paulo”. Veja acima o discurso de Paulo Magalhães, que foi parar, naturalmente, no Youtube.