EXCLUSIVO: Pinheiro entra e Carlos Martins deve sair em reforma de Wagner

O deputado federal Walter Pinheiro (PT) é até agora o nome de maior destaque para a reforma administrativa que o governador Jaques Wagner (PT) planeja realizar nos próximos dias, confidenciou há pouco uma fonte do governo ao Política Livre.

Ele é cotado para a secretaria estadual de Planejamento e, ao mesmo tempo, para a Casa Civil, posto de onde poderia desempenhar melhor o papel de co-articulador político do governo, em apoio ao atual secretário de Governo, Rui Costa.

Outro nome cotado para integrar a administração Wagner é o do secretário-executivo do Ministério do Planejamento, João Bernardo, que poderia substituir Carlos Martins na secretaria estadual da Fazenda, acrescentou a mesma fonte.

Bernardo seria o melhor nome encontrado até o momento para enfrentar o período de turbulência econômica com que o governo estadual descobriu que precisará duelar pelo menos até 2010, acrescentou o governista.

Há ainda forte especulação sobre a substituição de Adeum Sauer, secretário estadual de Educação, que seria sucedido por um atual auxiliar seu já contatado pelo governador. Primeira reforma do governo em dois anos, a iniciativa teria dois objetivos:

Azeitar a máquina, atendendo à determinação do governador Jaques Wagner de transformar 2009 no ano da gestão, e preparar a casa para que ele entre em 2010, ano de sua sucessão, com reconhecimento pleno como gestor e político.

É no bojo das mudanças que se estimula uma forte especulação sobre a substituição dos secretários Batista Neves (Infra-Estrutura) e Rafael Amoedo (Indústria e Comércio), embora a fonte governista não a tenha confirmado.

Os dois foram indicados pelo ministro Geddel Vieira Lima, do PMDB, que admitiu esta semana a possibilidade de ser candidato ao governo. Outra pasta cujo desempenho estaria sendo avaliado de perto pelo governador é a da Agricultura,  ocupada pelo PP.

A secretaria estaria sendo alvo de críticas de alguns deputados governistas, descontentes com o que consideram “esquema fechado” que os deputados federais João Leão e Mário Negromonte, os dois caciques da legenda, teriam armado na pasta.