8 maio 2024
O vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa, Geddel Vieira Lima, deveria agradecer publicamente ao PT e seus principais líderes municipais. Ontem, pelo twitter, Geddel fez uma observação segundo a qual o partido do governador estaria rediscutindo a candidatura de Nelson Pelegrino em Salvador e que o movimento estaria sendo coordenado diretamente por Jaques Wagner.
Ora, ora! A que partido Geddel pertence? O PMDB. E o PMDB é aliado ou adversário do PT? Adversário. E o PMDB tem candidato? Tem. Como é o nome dele? É Mário Kertész. Portanto, o PMDB está no campo oposto ao PT? Claro, bingo! Pois é! Sem atentar para perguntas assim ingênuas, petistas apressaram-se a legitimar a especulação de Geddel ao responder-lhe. O primeiro deles foi o senador Walter Pinheiro.
Pinheiro utilizou uma expressão interessantíssima para, aparentemente contraditando-a, aliar-se à fofoca peemedebista.
Segundo o senador, ele não seria uma “opção de emergência” para a disputa petista em Salvador. Ah, deixa disso, senador! Que frase excelente para turbinar o bedelho que Geddel mete livremente no terreno adversário, que, em tese, deveria estar infenso a seu conhecimento e estratégia. Mas o coroamento da tática da “plantação” de Geddel foi, pasmem, dado pelo próprio candidato petista.
E não é que Nelson Pelegrino também resolveu responder ao peemedebista? O que é que é isso, companheiro?
Raul Monteiro