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O presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Paulo Câmara 29 de outubro de 2013 | 17:26

Câmara propõe cassação de alvarás de quem vende chumbinho

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Face às diversas denúncias atestando a periculosidade do chumbinho, o presidente da Câmara Municipal de Salvador, Paulo Câmara (PSDB), defende a cassação do alvará dos estabelecimentos que comercializam o produto. Está em trâmite na Casa Legislativa soteropolitana proposta do vereador neste sentido. Cerca de 600 mortes por envenenamento de chumbinho são registradas por ano na Bahia. Diversas reportagens da imprensa baiana destacam que o produto pode ser facilmente encontrado, inclusive, em diversas feiras. “O veneno conhecido popularmente como “chumbinho” é altamente tóxico. Entretanto, ainda é comercializado irregularmente como raticida em alguns estabelecimentos. O ‘chumbinho, não tem regulamentação junto à Anvisa, nem em qualquer outra instância sanitária”, argumentou Paulo Câmara. Sólido, granulado e com coloração que varia do cinza ao preto, o chumbinho está no ranking das dez substâncias mais tóxicas do planeta. De acordo com o Curso Toxicologia Aplicada, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), “grande parte dos produtos denominados como ‘chumbinho’ são oriundos, principalmente do Aldicarb, um carbamato extremamente tóxico, que provoca uma importante síndrome colinérgica (alterações do estado mental, fraqueza muscular e atividade secretória excessiva)”.

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