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O vereador Joceval Rodrigue esteve presente na cerimônia 01 de julho de 2014 | 16:45

Tradição Católica abre as celebrações da Independência da Bahia

salvador

A comunidade católica está em festa. Conforme a tradição, o TE DEUM, hino litúrgico, é a cerimônia que desde 1823 comemora a conquista da Independência da Bahia. A cerimônia religiosa em ação de graças aos heróis da independência foi presidida, na Catedral Basílica, na manhã desta terça-feira (1º), por Dom Gilson Andrade da Silva, Bispo Auxiliar da Arquidiocese, abrindo oficialmente as comemorações pela passagem do Dois de Julho. Dom Gilson expressou alegria pela participação da Igreja na festa. “Essa celebração desde 1823 significa que o povo reconhece que Deus esteve ao seu lado naquele momento de luta”, destacou, lembrando ainda a freira Joana Angélica. “Uma coisa interessante é o fato de que todos os segmentos da sociedade baiana se envolveram naquele ideal de libertação. Um ícone é a monja Joana Angélica, que se colocou na frente dos combatentes e preferiu a morte que entregar seus irmãos, um exemplo de bravura, fidelidade, heroísmo e patriotismo”. Mártir da independência, a freira Joana Angélica, que ocupava a direção do Convento da Lapa quando soldados portugueses tentaram invadir o local, se colocou diante da porta e disse: “Recuai ou só penetrareis nesta casa passando por sobre o meu cadáver”. Atacada por golpes de baioneta, Joana Angélica morreu pouco depois, sendo lembrada até hoje durante as comemorações. A Avenida Joana Angélica, ao lado do convento, recebeu o seu nome como forma de homenagem. Presente na cerimônia, o vereador Joceval Rodrigues, que faz parte da Renovação Carismática Católica, lembrou a importância do TE DEUM. “Sem dúvida esta celebração é a grande oportunidade de evidenciar a presença do Espírito Santo de Deus nas lutas, na política, na conquista de um povo. A presença da Igreja, desde 1823, na abertura dos festejos, marca a gratidão com o Deus que intercedeu pela vitoria do povo da Bahia”, disse.

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