Foto: Daniela Silva
Governo usa tecnologia para planejamento agrícola 25 de agosto de 2014 | 18:45

Municípios baianos ganham estações meteorológicas

bahia

O aprimoramento das informações meteorológicas possibilita ao agricultor decisões mais precisas em todas etapas das atividades agrícolas, desde a preparação do solo até a colheita, armazenamento e transporte dos produtos, bem como o controle dos ambientes onde os animais são criados, ou adaptação das raças às condições do clima de cada região. A explicação foi prestada pelo secretário estadual da Agricultura, Jairo Carneiro, na tarde desta segunda-feira (25), ao assinar termo de acordo de cooperação técnica com o Instituto do Meio Ambiente/Instituto Nacional de Meteorologia (Inema/Inmet), e com as prefeituras de Jeremoabo, Pilão Arcado, Xique-Xique, Brotas de Macaúbas, Macaúbas, Curaçá, Itamaraju e Formosa do Rio Preto, para instalação de oito Estações Meteorológicas Automáticas, pertencentes ao Inmet. A Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), vinculada à Seagri, também participa da ação. Cada estação tem o custo médio de US$ 50 mil. Para o grande público, o resultado mais conhecido da meteorologia é a previsão do tempo, divulgada diariamente pela mídia, mas esta área do conhecimento gera informações indispensáveis para o setor agrícola. “As estações meteorológicas são ferramentas fundamentais para o planejamento agrícola, aumentando as chances de sucesso e evitando perdas por adversidades climáticas”, considerou o secretário, informando que articulações estão sendo feitas pela Seagri e pela Casa Civil com o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, do Ministério de Ciência e Tecnologia, para instalação de 237 estações meteorológicas em todos os municípios do semiárido baiano. Jairo Carneiro explicou que, seguindo orientação do governador Jaques Wagner, o objetivo da Seagri é fortalecer a parceria com o governo federal, visando a unificação das informações meteorológicas e avançar na espacialização das estações meteorológicas na Bahia, que tem mais de 60% do seu território na área do semiárido.

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