Valadares rebate Bellintani sobre dados do crescimento do Nordeste

“Ao contrario do que ocorreu na gestão tucana/pefelista onde esta população vivia a míngua e com fome. Na época dos governos neoliberais de FCH os nordestinos só tinham como única alternativa migrarem para o sul do país a procura de oportunidades de vida. Hoje o movimento é o inverso, é o de volta para casa, pois a vida por aqui ficou mais fácil”, afirmou Edson Valadares, presidente do PT de Salvador, ao responder os questionamentos feitos pelo secretário de desenvolvimento de Salvador, Guilherme Bellintani ao Deputado Nelson Pelegrino (PT) sobre as fontes desta afirmação. Segundo Valadares, durante a administração de Lula e Dilma o Nordeste foi uma das regiões mais beneficiada a política de desconcentração econômica, como nunca visto na história do Brasil. “A comparação feita revela um maior desenvolvimento desta região em relação às demais. Quando observamos a taxa do trabalho formal o incremento no Nordeste em 2012, comparado com  o ano de 2002, foi de 45%, enquanto no Sudeste foi de 21%. Já os domicílios com serviços de saneamento básico no Nordeste cresceram 38% entre os anos 2002 -2012, contra 10% no Sudeste em igual período. Outro índice importante para a analise do desenvolvimento humano é a média de anos de estudo da população acima de 18 anos e neste item o Nordeste também avançou mais que as outras regiões, teve um incremento de 35% enquanto o Sudeste foi de 22%. Por sua vez, caiu a taxa de mortalidade na infância entre os menores de 5 anos de idade de 43,3 para 22,1 por cada mil nascido vivo, o que significa uma queda de 49%, taxa que no Sudeste teve uma redução de 23%”, acentuou Valadares. O crescimento das atividades de serviços, comércio e indústria também saltaram em grandes proporções nestes quase 12 anos. “O secretário  Bellintani,  como o responsável pelo programa de governo de Aércio Neves,  deveria não se pautar pelos maus exemplos do que seu grupo político fez na região pois foram  desastrosos. Deve procurar fundamentos nas teorias de economistas como Celso Furtado e Tânia Barcelar para ver se consegue compreender melhor a realidade deste povo forte”, concluiu o presidente do PT.