Foto: Ascom/PSOL-BA
Candidato ao Governo do Estado pelo PSOL, Marcos Mendes 03 de setembro de 2014 | 17:45

Mendes propõe a criação do “Instituto Baiano de Estudo do SemiÁrido”

bahia

O candidato ao Governo do Estado pelo PSOL, Marcos Mendes, da coligação “Por Uma Bahia Livre e Justa” foi o único postulante ao Palácio de Ondina que prestigiou a sessão especial sobre plataforma ambiental, realizada pela Frente Parlamentar Ambientalista, no Plenarinho da Assembleia Legislativa da Bahia, na manhã de ontem (01). Durante o evento, foi discutida a carta “Desenvolvimento para sempre – Uma agenda para os candidatos nas eleições 2014”, elaborada pela Fundação SOS Mata Atlântica. O documento apresenta uma agenda com 14 metas a serem atingidas durante o próximo mandato aos candidatos à Presidência da República, ao governo do Estado e aos cargos legislativos, em três eixos: florestas, mar e cidades. Marcos Mendes aproveitou a oportunidade para apresentar uma proposta do Programa de Governo do PSOL na qual pretende criar o “Instituto Baiano de Estudo do Semiárido”. Para Mendes, o Instituto visa fazer uma pesquisa aprofundada sobre os problemas que rondam a seca na Bahia com o objetivo de traçar um planejamento de médio a longo prazo relativo a disponibilidade hídrica do Estado. O socialista lembrou que o Ceará possui cerca de 144 açudes e, os vinte maiores, tem uma disponibilidade hídrica de 19 bilhões metros cúbicos, dezenove vezes maior que a Bahia. O candidato do PSOL disse que o Instituto visa multiplicar em vinte vezes a disponibilidade hídrica do semiárido; otimizar o achado das águas subterrâneas, elevar em 80% a perfuração dos poços artesianos através da Geologia e da Geofísica e obter aumento significativo na quantidade de barragens subterrâneas. Como exemplo, Mendes enfatizou que 250 barragens irregulares foram descobertas pelo INGÁ, na bacia do Salitre. “Foi constatado a irregularidade envolvendo as barragens e, mesmo assim, nada foi feito! No Nosso Governo o semiárido irá ter acesso às políticas públicas de amenização da seca”, pontuou.

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