Foto: Reprodução/ Editoria de Arte/ Correio*
Justiça baiana estabeleceu linhas direta de diálogos com alguns planos após aumento de casos 12 de outubro de 2014 | 10:45

Falta de assistência na saúde abarrota Justiça baiana

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Todos os meses, a Defensoria Pública do Estado da Bahia atende cerca de 200 pessoas que recorrem à Justiça como uma forma de garantir o direito constitucional à saúde. Os casos dizem respeito tanto às pessoas que não conseguem atendimento junto aos planos de saúde privados, a chamada medicina suplementar, quanto às pessoas que precisam de assistência junto ao Sistema Único de Saúde. Os casos ficaram tão corriqueiros que, hoje, a Justiça baiana estabeleceu linhas direta de diálogos com alguns planos e vem ampliando o serviço no interior do estado como uma forma de evitar que a situação se transforme num mar sem fim de processos e que mais pessoas venham a morrer sem atendimento. A repositora Elenilde Ferreira foi uma dessas pessoas que precisou da Justiça para conseguir colocar uma prótese no fêmur. Com então 27 anos, descobriu que era portadora do lúpus, uma doença autoimune que ataca o tecido do próprio organismo. Para tentar conter as agressões do distúrbio, precisou tratar com corticoides que, por sua vez, destruíram a cabeça do fêmur. Sem ter mais condição de locomover, ela precisou lutar para conseguir prótese que possibilitaria resgatar a mobilidade das pernas. Depois de passar pelos exames preparatórios, chegou a ser internada três vezes para fazer a cirurgia e, em todas essas vezes, foi dispensada pelas mais variadas razões. “Na primeira vez, não havia material para a cirurgia; na segunda, já estava na sala de anestesia quando o médico disse que não poderia fazer o procedimento por não conhecer o tipo de prótese”, narra. Leia mais no Correio*.

Carmem Vasconcelos, Correio*
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