20 de outubro de 2014 | 16:00

Familiares de funcionários eram usados para encobrir fraudes a licitações

bahia

Uma quadrilha de empresários que montava empresas para combinar preços e ganhar editais e licitações públicas foi desarticulada nesta segunda-feira (20) pela Polícia Federal durante a “Operação A-Gate”. Em coletiva, a polícia informou que dentre os sócios de uma das empresas estava um vendedor ambulante de picolés. O homem era um dos “laranjas” usados pelos empresários, que também envolveram alguns familiares de seus funcionários. Todos os “laranjas” sabiam que seus nomes estavam sendo usados em fraudes, mas aceitavam o uso em troca de uma quantia mensal. De acordo com a polícia, nenhum deles foram presos nesse momento, mas terão de responder por suas condutas. Dos seis mandados de prisão expedidos pela Justiça Federal contra os empresários, cinco já tinham sido cumpridos ainda pela manhã; quatro deles em Salvador e um em Feira de Santana. Também foram expedidos 14 mandados de busca e apreensão, a maioria em Salvador. Os suspeitos de chefiar o esquema foram ouvidos e levados para o sistema prisional na capital baiana. Eles ficarão presos por ao menos cinco dias, prazo que pode ser prorrogado por mais cinco. Se comprovada a participação, serão indiciados pela prática dos delitos de falsidade documental, fraudes a licitações e formação de quadrilha. Leia mais no Correio*.

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