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Secretário de Gestão, Alexandre Paupério 28 de outubro de 2014 | 08:12

Paupério diz que metas serão mantidas mesmo com a derrota

salvador

O resultado das urnas no último domingo, com a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), recolocou o poder municipal em rota de colisão política com o governo do Estado e federal, afastando as expectativas de um alinhamento que poderia viabilizar possibilidades de recursos extras. Diante disso, a prefeitura de Salvador comandada por ACM Neto (DEM), deve continuar com as perspectivas já apontadas na Lei Orçamentária Anual (LOA), que tramita na Câmara de Vereadores, mirando também na arrecadação municipal e nas operações de crédito já contratadas, aprovadas no legislativo. “Nossa base de trabalho é em cima dessa realidade. Elaboramos um planejamento estratégico para os próximos quatro anos, com metas a serem realizadas sob a responsabilidade dos diversos órgãos. Não haverá mudança significativa. O prefeito é o mesmo, os partidos são os mesmos”, minimizou o secretário de Gestão, Alexandre Paupério numa avaliação sobre o cenário da administração daqui pra frente. Segundo ele, todos os planejamentos foram realizados conforme a realidade dos cofres municipais, sem prospectar os resultados das urnas. “O município tem uma disciplina orçamentária muito cuidadosa. Temos feito um trabalho com aquilo que efetivamente temos, pagando salários em dia, fornecedores em dia, andando com as próprias pernas e dentro das possibilidades”, enfatizou.Além disso, Paupério reforça o discurso de que “as relações entre os governos federal, estadual e municipal são institucionais”.“Há uma relação entre os diversos níveis administrativos, isso envolve obrigações”, afirmou. Mas, apesar de frisar que o município tem dado conta do recado, com os compromissos em dia, ao ser questionado sobre as obras previstas como o BRT, que deve fazer ligação entre a Estação da Lapa a Ligação Iguatemi/Paralela, que dependeriam de transferência de recursos, ele sinaliza que deve existir uma boa vontade dos gestores em âmbito federal e estadual com a capital baiana. Leia mais no Tribuna.

Lilian Machado, Tribuna
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