14 de novembro de 2014 | 17:30

Ações para proteção da Pedra de Xangô são definidas em reunião na Sepromi

salvador

Representantes dos poderes públicos estadual e municipal decidiram unir esforços nesta sexta-feira (14), em reunião convocada pela Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), no bairro da Pituba, para proteger a Pedra de Xangô, que tem sido alvo de atitudes desrespeitosas à fé de membros de religiões de matriz africana, como despejo de sal e enxofre, pichação e quebra de oferendas. Na ocasião, foi levantada a possibilidade de tombamento, pela Fundação Gregório de Matos (FGM), e registro especial de espaços destinados a práticas culturais coletivas, via Instituto do Patrimônio Artistico e Cultural da Bahia (IPAC), além da criação de um parque de preservação ambiental na área. Segundo a diretora-geral do IPAC, Elisabete Gandara, o monumento é um patrimônio imaterial, por isso o registro seria adequado ao caso. Como ação imediata, foram sugeridos pelos participantes iluminação e limpeza no local, reforço na segurança e atenção especial ao caso pela Polícia Civil, para identificar os autores do crime. Outro elemento importante foi a criação de um fórum permanente de acompanhamento das ações, composto por sociedade civil e governos estadual e municipal, para garantir a proteção da Pedra de Xangô, mas com possibilidade dessa experiência ser aplicada em outras áreas do Estado onde houver esses crimes de intolerância religiosa.

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