19 de janeiro de 2015 | 07:50

Embaixador brasileiro deixa a Indonésia após execução

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Após a execução por fuzilamento do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, o governo indonésio pediu “respeito às leis do país” e o presidente Joko Widodo afirmou que não há “meias medidas” na guerra contra o tráfico de drogas. No domingo, 18, o embaixador do Brasil em Jacarta, Paulo Alberto da Silveira Soares, embarcou para Brasília – na noite de sábado, 17, a presidente Dilma Rousseff o convocou para consultas. Agora, o Itamaraty tenta reverter a condenação à pena de morte de Rodrigo Muxfeldt Gularte, de 41 anos. Widodo publicou ontem uma mensagem em uma rede social na qual defende a pena de morte contra o tráfico de drogas na Indonésia. Gularte foi preso em 2004 no Aeroporto Internacional de Jacarta, quando tentou entrar com 6 quilos de cocaína escondidos em pranchas de surfe. Archer levou ao país 13 quilos de cocaína em 2003. “A guerra contra a máfia da droga não pode ser feita com meias medidas, porque as drogas têm verdadeiramente arruinado a vida dos usuários e das suas famílias”, escreveu o presidente indonésio. “O país deve estar presente e lutar contra os cartéis das drogas de cabeça erguida”, disse Widodo. No cargo desde outubro, o presidente indonésio prevê mais 14 execuções neste ano, após o país não ter realizado nenhum fuzilamento no ano passado.

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