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Vereador Antonio Mário (PSB) 29 de maio de 2015 | 08:00

Não vou fazer oposição por oposição, diz Antônio Mário

salvador

Entre os 28 edis que votaram a favor do projeto de lei 201/2014, estão os intitulados “independentes” Edvaldo Brito (PTB), Duda Sanches (PSD) e o oposicionista Antônio Mário (PSB). Ele se posicionou favorável à aprovação do projeto mesmo depois da oposição ter se reunido, na tarde de quarta-feira para bater o martelo em relação à votação. Apesar de votar contrário à decisão de sua bancada, Antônio Mário não sofrerá nenhuma punição, conforme já adiantou o líder da oposição Luiz Carlos Suíca (PT). Segundo o socialista, seu voto foi aliado ao do vereador Edvaldo Brito (PTB), autor da emenda ao texto que pedia a manutenção do Fundo de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Fundurbs). “Se nós (a oposição) dissemos que o problema do projeto era a extinção do Fundurbs? O prefeito foi e manteve o Fundurbs, mesmo com algumas restrições. Então, eu votei junto com o professor Edvaldo a favor. Eu disse, no início do meu mandato, que não iria fazer oposição por oposição”, afirmou.Antônio Mário acrescentou, ainda, que conversou com Sílvio Humberto (PSB) para informá-lo de sua decisão em votar favorável ao projeto que reduz o cálculo da outorga onerosa. “No último minuto conversei com Silvio, e pedi que como vice da bancada ele me liberasse pra votar conforme eu entendia. E votei com Edvaldo porque entendi que seria melhor para Salvador”, acrescentou. Edvaldo Brito assume uma postura de “independência” na Casa e foi o autor da emenda acatada pelo prefeito e votada em sessão plenária, pedindo a manutenção do Fundo.A petista Vãnia Galvão, uma das quatro ausentes no plenário durante a votação – além dela, se ausentaram Kiki Bispo (PTN), Beca e Moisés Rocha (PT) – afirmou à Tribuna que, devido a uma cirurgia feita recentemente, não foi possível permanecer na Câmara até o momento da votação. “Eu não fiquei até o final da sessão porque fiz uma cirurgia e ainda estou de licença”. Ela acrescentou que a oposição vai entrar na Justiça “infelizmente”. “Do nosso ponto de vista, o projeto é inconstitucional. Além disso, havia a exigência de que a votação era de quórum qualificado, de 29 votos favoráveis. A prefeitura não respeita leis existentes”, declarou.

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