31 de maio de 2015 | 20:26

Petroleiros querem proibir terceirização em atividade fim

bahia

O IV Congresso dos Petroleiros da Bahia, que aconteceu nos dias 29 e 30 de maio, no Hotel Sol Bahia Atlântico, contou com a participação de 173 delegados, sendo que 20% de mulheres, além de 11 observadores. O Congresso teve como destaques as discussões políticas e a formação, através de mesas temáticas, que abordaram assuntos que estão na ordem do dia, como “a defesa da Petrobrás” e da democracia, a reforma política e os direitos dos trabalhadores. Outro ponto alto foi a análise das propostas que devem faze parte da pauta de reivindicações a ser entregue à Petrobrás. Para agilizar e organizar os trabalhos, os delegados foram divididos em seis grupos, cada um tratando sobre um determinado capítulo do ACT. As discussões foram intensas e, de acordo com os participantes, muito proveitosas. Todas as teses discutidas nos grupos foram aprovadas no Plenário e serão encaminhadas para a V Plenafup. Uma das principais resoluções para a categoria foi a inclusão nas pautas de reivindicações de todas as empresas do setor petróleo de uma cláusula que proíba a terceirização nas suas atividades principais e permanentes. E também estabelecer em cláusula, nos Acordos Coletivos de todas as empresas do setor petróleo, o Ministério Público do Trabalho, estadual ou federal, como o foro adequado, para definir quais são as atividades principais e permanentes das empresas que não poderão ser terceirizadas, caso haja impasse. Outra decisão foi a reivindicação de reajuste de 5% de ganho real, mais a inflação do ICV-DIEESE, na negociação salarial da categoria, que tem data-base em setembro.

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