Foto: Max Haack/Agecom
Prefeito ACM Neto (DEM) 03 de junho de 2015 | 07:33

ACM Neto pode comandar fusão do PPS com PSB

bahia

Após a tentativa de fusão do DEM com o PTB ir por água abaixo, o prefeito ACM Neto avalia qual a melhor estratégia política-partidária que poderá lhe garantir a reeleição em 2016 e uma candidatura ao governo estadual em 2018. Políticos próximos ao gestor soteropolitano acreditam que o destino do democrata passa por três opções, entre elas a fusão do PPS, seu atual aliado em Salvador, com o PSB. As outras opções possíveis seriam migrar para o PMDB, que tem na Bahia o cacique Geddel Vieira Lima ou permanecer onde está, no Democratas. O que está em jogo é a estrutura que lhe dê condições de lançar voo da esfera municipal para a estadual. A ida do prefeito para o partido resultante do PSB com o PPS estaria sendo costurada diretamente em Brasília e, inevitavelmente, causaria uma reviravolta na atual hoste socialista . O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, afirmou já ter “ouvido” essa conversa, mas evitou entrar em detalhes em entrevista à Tribuna. “Esses assuntos são os companheiros da Bahia que devem tratar. Eu tenho como prática no PPS só analisar os problemas nos estados ouvindo os próprios estados. Não vou decidir nada sem ouvir. Eu até já ouvi falar disso, mas não tive nenhuma conversa com ele [ACM Neto]”, desconversou o dirigente nacional. Da fusão das duas legendas, poderá nascer uma com sete senadores, três governadores, 45 deputados federais, 92 estaduais, 568 prefeitos, sendo quatro destes em capitais, 5.831 vereadores e 792 mil filiados. Seria esse o cenário em que Neto se lançaria como liderança nacional, mantendo como aliado na Bahia o Democratas sob cuidados do atual secretário da Fazenda de Salvador, Paulo Souto, e do deputado federal e já presidente do DEM baiano, José Carlos Aleluia. ACM Neto ganharia um expressivo tempo de TV e levaria consigo quadros do PSB que sempre foram aliados do PT, partido que busca aglutinar forças para enfrentar o democrata nas urnas em 2016. Leia mais na Tribuna da Bahia.

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