Foto: Arquivo/Correio
08 de junho de 2015 | 12:29

Lojistas são contra cobrança de estacionamento

salvador

Em mais um capítulo do imbróglio que envolve a cobrança de estacionamento nos shoppings da capital baiana, os donos de lojas do Shopping Paralela têm um posicionamento que vai na contramão do que propõe a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce): eles não querem que seja feita a cobrança no Paralela. “As vendas já não estão boas. Essa cobrança só vai afugentar os clientes, o que vai resultar em prejuízos para os lojistas. O shopping é hoje o melhor lazer em termo de segurança e, por mais que o indivíduo esteja só passeando, ele acaba comprando algo. Mesmo que seja um sorvete, já consome alguma coisa. Então nós acreditamos que essa cobrança vai ser prejudicial para o nosso comércio”, opinou o gerente da loja Colombo, Daniel Bispo. Ainda de acordo com ele, o presidente da Associação dos Lojistas do Shopping Paralela, Geraldo Caymmi, vem fazendo diversos alertas, principalmente quanto ao contrato inicial assinado entre o shopping e os lojistas. “Quando o contrato foi firmado, não constava que haveria cobrança de estacionamento. Os lojistas, por exemplo, têm vagas para estacionar. Nós também teremos que pagar? E em caso de sinistro no shopping, quem será o responsável? Essa medida não nos favorece. Ontem mesmo um cliente veio do Iguatemi, porque lá já estava cobrando. Ele disse que, se aqui no Paralela também começasse a cobrar, deixaria de frequentar o shopping”, ratificou Bispo. Circulando pelo local, a equipe da Tribuna da Bahia constatou que o posicionamento contra a cobrança da tarifa é muito grande. De todos os entrevistados, nenhum foi a favor da medida. “Já não temos muito fluxo, cobrando seremos prejudicados. Depois pode até melhorar, mas no início será um baque danado”, contou a gerente da Pontual Jóias, Telma Carvalho. Leia mais na Tribuna da Bahia.

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