31 de agosto de 2015 | 09:30

Metas de redução de emissões são insuficientes, revela estudo

mundo

Se depender das contribuições que os países apresentaram até agora para reduzir as emissões de gases estufa – que provocam o aquecimento global -, será pouco provável que o planeta consiga estabilizar o aumento da temperatura em 2°C até o final do século. É o que mostra um cálculo preliminar feito com base nas INDCs (Contribuição Nacionalmente Determinada Pretendida, na sigla em inglês) entregues até a semana que passou à Convenção do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU). As INDCs são os compromissos que os 196 países-membros da convenção têm de propor até 1.º de outubro para fundamentar o novo acordo climático global que deve ser finalizado na Conferência do Clima da ONU (COP-21), a ser realizada em dezembro em Paris. Até sexta-feira, 4, 56 países, responsáveis por quase 70% das emissões do planeta, apresentaram suas propostas. Cálculos feitos pelos pesquisadores do Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (Idesam), obtidos pelo jornal O Estado de S.Paulo, mostram que as emissões do mundo em 2030 – com os cortes sugeridos até o momento – serão no mínimo o dobro do necessário para segurar o aumento da temperatura. A comunidade científica considera que um aumento acima de 2°C em média em todo o planeta podem trazer consequências catastróficas.

Estadão
Comentários