21 de setembro de 2016 | 09:02

Bacelar reitera críticas à política educacional do governo Temer

bahia

Em defesa da melhoria da qualidade da educação pública brasileira, o deputado federal Bacelar (PTN-BA) tem sido duro nas críticas às decisões do presidente Michel Temer (PMDB) para o setor. Na terça feira (20), o parlamentar ocupou a tribuna na Câmara para alertar sobre os riscos de medidas propostas pelo governo, que comprometem conquistas constitucionais e estão repercutindo internacionalmente.Bacelar destacou que a Campanha Nacional pelo Direito à Educação denunciou na 71ª Assembleia-Geral das Nações Unidas as recentes medidas no Brasil, no sentido de privatizar e extinguir programas que colocam em risco a garantia de direitos educacionais. O documento foi recebido pelo ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, coordenador do Movimento Educação Global da ONU, que teria comentado sobre o trabalho importante que o Brasil vinha fazendo no combate à pobreza e à desigualdade, que colocou o país na posição de uma das lideranças emergentes do mundo. “A comissão da ONU é um organismo que foi criado para traçar um caminho para o aumento do investimento em educação no mundo, não podendo seus membros terem outra atitude que não condenar a atitude do governo brasileiro. A comissão reúne pesquisadores, faz análises de políticas, com o fim de identificar as formas mais eficazes e responsáveis de mobilização e investimento no setor. Fazem todo esse trabalho no intuito de ajudar a garantir que todas as crianças e jovens tenham a oportunidade de aprender e adquirir as habilidades necessárias para a vida adulta e para o trabalho no século XXI”, declarou Bacelar.O deputado petenista acusa Temer de estar na contramão da construção de uma educação de qualidade. ” Este governo reduz investimentos na educação pública, desmonta projetos que, apesar de não terem ainda conseguido colocar a educação brasileira num patamar de qualidade, vinham conseguindo universalizar, vinham conseguindo cada vez mais abarcar segmentos da população, especialmente negros, índios e pobres. A deploracão a este modelo ultrapassou nossas fronteiras e alcançou o mundo, que condena a tentativa de se acabar com o direito das crianças brasileiras de terem um futuro”.

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