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Convênio prevê o compartilhamento das imagens das 576 câmeras espalhadas nas faculdades, escolas e nos pavilhões de aula da UFBA 21 de dezembro de 2016 | 13:00

Para reduzir assaltos, UFBA firma convênio com Secretaria de Segurança Pública

bahia

Após relatos de assaltos a estudantes da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador, a reitoria da instituição firmou convênio com a Secretaria de Segurança Pública do estado (SSP-BA) para intensificar o policiamento nos campi da capital baiana. O convênio assinado entre o reitor João Carlos Salles e o secretário de Segurança estadual, Maurício Barbosa, prevê o compartilhamento das imagens das 576 câmeras espalhadas nas faculdades, escolas e nos pavilhões de aula da UFBA. Essas imagens serão monitoradas pelo Centro de Operações e Inteligência da SSP, como forma de prevenir crimes e auxiliar a polícia nas investigações de ocorrências. Na semana passada, o reitor da UFBA divulgou novas medidas para tentar coibir e reduzir a quantidade de assaltos nos espaços da universidade. Segundo a instituição, será criada uma Superintendência de Segurança Institucional e um grupo de trabalho de Segurança Institucional. Outra medida será o monitoramento de carros e motos nos portões de acesso ao campus de Ondina – local com maior número de casos de assalto – “enquanto se estuda a forma de monitoramento nos demais campi.” O cadastramento dos veículos deve começar a ser feito a partir de 4 de janeiro, data em que também passará a funcionar o novo portal de segurança da UFBA. Por meio do canal, estudantes, frequentadores, funcionários e professores poderão registrar, por meio de celulares e aparelhos móveis, ocorrências que ameacem a integridade nos espaços da universidade. Para tentar amenizar possíveis situações traumáticas às vítimas de violência na UFBA, foi criada a Rede de Apoio em Saúde, especialmente voltada para suporte à saúde mental. Além disso, o número de câmeras de vigilância será aumentado e novas guaritas serão instaladas. Os caixas eletrônicos de bancos serão desativados porque, segundo a reitoria, “se transformaram em chamariz para a ação de grupos fortemente armados”. Serviços cotidianos também serão modificados, como aumento da iluminação, poda de árvores e limpeza de matos. Leia mais na Agência Brasil.

Sayonara Moreno, Agência Brasil
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