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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Gilmar Mendes 10 de janeiro de 2017 | 15:15

Gilmar diz que não foi a Portugal por conta de crise de labirintite

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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, disse à reportagem que não compareceu nesta terça-feira, 10, ao velório do ex-presidente e ex-primeiro ministro de Portugal Mário Soares por conta de uma crise de labirintite. O ministro integrou a comitiva do presidente Michel Temer que desembarcou em Lisboa para acompanhar a cerimônia fúnebre de Mário Soares. O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o ex-presidente José Sarney também viajaram com Temer. “Eu cheguei muito cedo (a Lisboa), tinha de estar lá (no local da cerimônia) às 7h30, e aí nesse frio e tal, eu não consegui chegar (devido à labirintite)”, afirmou Gilmar Mendes. Gilmar disse que foi convidado a integrar a comitiva pelo próprio Temer, na condição de presidente do TSE. “Tenho relações de companheirismo e diálogo com o Michel há mais de 30 anos, como tenho com muitas outras pessoas, de todas as colorações políticas. São relações institucionais”, afirmou Gilmar. Neste ano, o TSE julgará se a vitoriosa chapa de Dilma Rousseff e Temer nas eleições de 2014 cometeu abuso de poder político e econômico para conquistar a reeleição. Caso o TSE decida cassar a chapa, serão realizadas eleições indiretas para a escolha do novo presidente da República. “O que é julgado é julgado publicamente. (A viagem na comitiva) Não tem nenhuma influência (no julgamento). No TSE, estamos conversando com todo mundo, organizando seminários, discutindo reforma política, conversando sobre reformas institucionais para o Brasil”, disse o ministro. Apesar de o presidente Michel Temer já ter embarcado de volta para Brasília, Gilmar decidiu permanecer em Portugal, onde deve ficar por mais dez dias. No final do ano passado, o ministro embarcou para Lisboa, mas acabou antecipando o retorno a Brasília devido a questões pessoais. Agora, retomará o período de descanso.

Estadão Conteúdo
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