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Ex-ministro do governo Dilma Rousseff (PT) Ricardo Berzoini 30 de janeiro de 2017 | 07:00

Quarta-feira de Cinzas adia depoimento de Berzoini na Lava Jato

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A juíza Gabriela Hardt, substituta de Sérgio Moro em férias, decidiu mudar a data da audiência de depoimento do ex-ministro do governo Dilma Rousseff (PT) Ricardo Berzoini e outras duas pessoas arroladas como testemunhas de defesa do ex-presidente Lula e sua mulher Marisa Letícia que estava marcada para as 9h30 da quarta-feira de cinzas, que este ano cai no dia 1.º de março. A data, que marca o encerramento do carnaval, pode ser considerada meio expediente nas empresas e repartições públicas que optarem por isso. “Trata-se de quarta-feira de cinzas, data na qual, excepcionalmente, o expediente da Justiça Federal tem se iniciado, ano a ano, a partir das 13h00. É recomendável redesignar a audiência”, assinalou a juíza, que remarcou a audiência para 15 de março, quando também será ouvido, por videoconferência, o ministro José Múcio, vice-presidente do Tribunal de Contas da União, como testemunha do ex-presidente. Réu em cinco ações penais na Justiça Federal no Paraná e no Distrito Federal, nesta ação o ex-presidente é acusado pela Lava Jato de se beneficiar de propinas da OAS no esquema de corrupção na Petrobrás por meio de um triplex no Guarujá, no litoral de São Paulo, que a operação atribui ao petista, e por meio do armazenamento de bens do acervo presidencial, mantidos pela Granero de 2011 a 2016. As audiências desta ação, a primeira da Lava Jato contra Lula, tem sido marcadas pelos pelas interrupções e embates entre a defesa do petista, que afirma que o ex-presidente tem sido alvo de perseguição política, e o juiz Sérgio Moro.

Estadão
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