28 de março de 2017 | 08:19

“Nenhum direito foi retirado dos trabalhadores”, diz Cajado

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Presente no evento da Funasa em Salvador, o deputado federal Cláudio Cajado (DEM) minimizou as críticas que a oposição tem feito às reformas do governo federal, sobretudo a previdenciária e a trabalhista. “As reformas são temas muito polemizados pelo PT e pelos sindicatos, e por aqueles detentores de algum benefício direto ou indireto. Estão colocando a história de forma incorreta. Nenhum direito foi retirado dos trabalhadores, e nada vem de encontro às leis trabalhistas”, garantiu o parlamentar. “Então é uma má informação que passa a ser uma desinformação, e com isso passa a ser uma disputa política daqueles que não estão no poder contra os que estão, tentando convencer a opinião pública de que quem quer fazer a reforma é contra o trabalhador, sem levar em consideração o estado em que o país se encontra”, prosseguiu. Na avaliação do democrata, os governos Lula e Dilma perderam o controle das contas e dos gastos públicos, tornando as reformas ainda mais necessárias. “E não é uma solução que envolve apenas a vontade do presidente da República, mas empresários, a sociedade, o mercado financeiro, e qualquer coisa que acontece aqui repercute lá fora. Olha o resultado da Operação Carne Fraca. A questão é buscar um equilíbrio das contas públicas”, assinalou. Sobre a disputa por obras entre governo do Estado e prefeitura, Cajado disse que se trata apenas de deixar as coisas claras. “O que queremos é que se o recurso for federal, que seja conhecido. No metrô, por exemplo, grande parte dos recursos é do governo federal e as pessoas não sabem disso. Aqui na Funasa, 90% dos recursos estão sendo executados pela Embasa e ninguém sabe. Então, no que diz respeito à divulgação dos recursos, que as informações sejam compartilhadas de forma verdadeira para que não haja a desinformação, e com isso haja uma tentativa de usufruir dos benefícios sem gozar da verdade plena”, defendeu.Questionado sobre os efeitos da Operação Lava Jato no Congresso Nacional, o deputado disse acreditar que as instituições estão funcionando e que assim devem continuar. “Há dois anos estamos com essa operação, trazendo intranquilidade para aqueles que estão de fato envolvidos. E independente de A, B ou C estar envolvido, os trabalhos têm que continuar, as leis têm que ser votadas, as instituições precisam funcionar com titular ou suplente”, declarou.

Tribuna da Bahia
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