Foto: Veronica Manevy/Imprensa MG
O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT) 03 de maio de 2017 | 07:37

Só 3 governadores correm risco de se tornar réus no STJ

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O Supremo Tribunal Federal (STF) deve decidir nesta quarta-feira, 3, se mantém a regra que impede governadores de se tornarem réus em ações penais sem autorização prévia da Assembleia Legislativa. Pelo entendimento atual, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) só pode receber uma denúncia contra chefe de Executivo estadual após aval de dois terços dos deputados. Caso a regra seja mantida, apenas 3 dos 9 governadores alvo de pedido de inquérito com base nas delações da Odebrecht correm algum risco de serem investigados na Lava Jato, pois não têm o apoio necessário de suas bases. São eles Luiz Fernando Pezão (PMDB), do Rio, Marcelo Miranda (PMDB), do Tocantins, e Flávio Dino (PCdoB), do Maranhão. Também citados nas delações, os governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), do Paraná, Beto Richa (PSDB), de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD), de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB), têm ao menos dois terços dos deputados estaduais em sua base eleitoral. Pezão, Miranda e Dino também têm maioria, mas não alcançam atualmente os 66% de apoio necessário, segundo levantamento feito pelo Estado. Miranda é o que corre mais risco, pois tem em sua base aliada só 13 dos 24 deputados tocantinenses. Leia mais no Estadão.

Estadão
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