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O ex-senador Delcídio do Amaral (Sem Partido) 12 de maio de 2017 | 16:30

‘Só nós dois, protegidos, e sem roupa’, diz João Santana sobre negociação de caixa dois com Delcídio

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O marqueteiro do PT João Santana afirmou, em delação premiada, que tratativas de caixa dois com o ex-senador Delcídio do Amaral (Sem Partido), preso em flagrante por obstrução de Justiça, se deram dentro de sauna, na casa do ex-parlamentar, em 2002, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. De acordo com o publicitário, foi a ‘primeira e única vez’ que uma tratativa sobre pagamentos por serviços prestados a campanhas se deu desta forma, com ele. Como provas, o casal entregou anotações de agendas pessoais de Monica Moura sobre os encontros com o ex-parlamentar. João Santana admitiu ter recebido US$ 1 milhão em conta no exterior, operacionalizada pelo próprio Delcídio. Somados, os valores da campanha de Delcídio do Amaral, oficiais e ‘não oficiais’ chegavam a R$ 4 milhões, segundo o relato do casal de marqueteiros. Mônica Moura disse acreditar que ‘mais da metade’ foi operacionalizada via caixa dois, e relatou ter recebido parte em dinheiro vivo da esposa de Delcídio do Amaral. À época das tratativas, Delcídio do Amaral era recém filiado ao Partido dos Trabalhadores e secretário de Infraestrutura do governo de Zeca do PT, eleito em 1998 a governador de Mato Grosso. João Santana relatou ter sido indicado pelo jornalista Mário Rosa para prestar serviços à campanha do então candidato a senador. A primeira tratativa aconteceu na casa do ex-senador. O marqueteiro do PT João Santana afirmou, em delação premiada, que tratativas de caixa dois com o ex-senador Delcídio do Amaral (Sem Partido), preso em flagrante por obstrução de Justiça, se deram dentro de sauna, na casa do ex-parlamentar, em 2002, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. De acordo com o publicitário, foi a ‘primeira e única vez’ que uma tratativa sobre pagamentos por serviços prestados a campanhas se deu desta forma, com ele. Como provas, o casal entregou anotações de agendas pessoais de Monica Moura sobre os encontros com o ex-parlamentar. João Santana admitiu ter recebido US$ 1 milhão em conta no exterior, operacionalizada pelo próprio Delcídio. Somados, os valores da campanha de Delcídio do Amaral, oficiais e ‘não oficiais’ chegavam a R$ 4 milhões, segundo o relato do casal de marqueteiros. Mônica Moura disse acreditar que ‘mais da metade’ foi operacionalizada via caixa dois, e relatou ter recebido parte em dinheiro vivo da esposa de Delcídio do Amaral.

Estadão
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