27 de julho de 2017 | 21:55

Jungmann fala em “golpear o crime” no Rio, mas diz que não haverá milagre

brasil

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse hoje (27) que as ações do Plano Nacional de Segurança no Rio de Janeiro serão focadas em três pilares: integração, inteligência e surpresa. Ele afirmou que será feito um “trabalho duro” envolvendo diversos órgãos para amenizar o quadro de insegurança e pediu o apoio da sociedade, mas destacou que não se deve esperar por “milagres”. Na avaliação do ministro, apesar de o problema da segurança não ser uma exclusividade do Rio de Janeiro, a situação é mais grave no estado. “Não esperem milagres e nem resultados imediatos. Eles virão com um trabalho duro, muitas vezes de formiguinha, às vezes de grande impacto. Não esperem porque, para chegarmos nesta situação que estamos hoje, demorou décadas e isso não vai mudar do dia para a noite”, disse o ministro pouco antes de reunião do Estado-Maior Conjunto, que incluiu integrantes das forças de segurança estado do Rio, na sede do Comando Militar do Leste.O ministro aproveitou para pedir apoio da sociedade ao plano. Ele alertou para possíveis reações das facções criminosas, que serão atingidas com a identificação, obstrução e destruição das rotas e da localização dos arsenais do tráfico.“É preciso ter em conta que dado o avanço e o ponto em que chegou a criminalidade do Rio de Janeiro, sim, vamos ter reações. É muito importante que a sociedade entenda que é preciso enfrentá-los”, indicou.

Agência Brasil
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