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Senadores e deputados federais baianos estiveram reunidos com prefeitos baianos na UPB 26 de outubro de 2017 | 18:48

Prefeitos se reúnem com bancada federal na sede da UPB

bahia

Como parte das mobilizações realizadas nesta quinta-feira (26) pela União dos Municípios da Bahia, foi realizada uma reunião na sede da UPB com a bancada de senadores e deputados federais do Estado. Na abertura, o diretor da entidade e prefeito de Belo Campo, José Henrique Tigre, solicitou o apoio dos parlamentares para conquistar no pleito de R$ 4 bilhões de auxílio financeiro para os municípios brasileiros fecharem as contas até o final do ano. “Esse movimento é representado aqui hoje por mais de 90% dos municípios, que não suportam mais as dificuldades financeiras, as quedas de receita e as injustiças criadas pelos próprios legisladores. A queda de receita é tamanha que tem prefeitos atrasando folha de pagamento dois, três meses e sendo taxado de ladrão. Prefeito não paga porque não tem dinheiro. Existe bom pagador sem dinheiro?”, questionou aos participantes da mobilização. Na ocasião, o senador Otto Alencar (PSD) listou uma série de desonerações feitas desde 2002, que implicaram na redução da arrecadação dos municípios. “Sempre que há uma crise nacional, a retenção ou a diminuição dos recursos são feitos nas contas das prefeituras”. A senadora Lídice da Mata (PSB) ressaltou o quanto é difícil fazer chegar ao Congresso Nacional o clamor dos municípios e propôs empenho dos parlamentares, com a adoção de uma agenda municipalista. “A questão da medida provisória para garantir o aporte do R$4 bilhões é absolutamente indispensável. Se há um compromisso da bancada federal com os municípios, vamos barrar qualquer decisão inclusive na votação do orçamento”, conclamou os colegas. Para o deputado federal Cláudio Cajado (DEM), o movimento deve construir uma pauta enxuta e os parlamentares devem prestar apoio à causa municipalista “independente da sua posição política partidária”. Já o deputado federal Bebeto Galvão (PSB), criticou o teto imposto pelo governo federal para investimento e custeio da saúde e educação. “Essa agenda não é apenas da governança dos prefeitos, mas, sobretudo, da melhoria do padrão de receita dos municípios”, afirmou.

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