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O senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o presidente Michel Temer 13 de dezembro de 2017 | 19:05

Temer diz que ainda discutirá data para votar reforma da Previdência

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O Palácio do Planalto publicou uma nota por volta das 19h desta quarta-feira, 13, para informar que o presidente Michel Temer ainda espera que haja a leitura do relatório de Arthur Maia sobre a reforma da Previdência nesta quinta-feira, 14, para só depois ter conversas com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), sobre a definição de uma data para iniciar a votação da proposta. O comunicado veio na sequência das declarações do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), de que já haveria um acordo para deixar a reforma da Previdência para fevereiro. “Após passar por procedimento cirúrgico em São Paulo na tarde de hoje (quarta-feira), o presidente Michel Temer retornará a Brasília nesta quinta-feira (14), com liberação da equipe médica que o acompanha”, diz a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom). “Ele espera ainda para amanhã (quinta-feira) a leitura da emenda aglutinativa do deputado Arthur Maia sobre a reforma da Previdência. Somente depois disso, o presidente discutirá com os presidentes do Senado Federal, Eunício Oliveira, e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, a data de votação da proposta”, completa o texto divulgado pelo Planalto. Em reação às declarações de Jucá, auxiliares do presidente fizeram reuniões no Planalto e decidiram publicar a nota para mostrar que não há a intenção “de jogar a toalha” na “batalha” pela aprovação da reforma da Previdência. Antes do desencontro retórico entre o Executivo e uma de suas principais lideranças no Congresso, auxiliares de Temer ressaltavam que o presidente havia ficado “muito animado” com o fechamento de questão do PSDB a favor da reforma da Previdência. Temer, que foi obrigado a cancelar parte da agenda desta quarta-feira por problemas urológicos, vinha mantendo uma extensa agenda na tentativa de conseguir os 308 votos para aprovar a proposta. Ele passou nesta quarta-feira por mais um procedimento cirúrgico e está internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Estadão Conteúdo
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