Foto: Sabrina Vasconcelos
Delegado de Polícia Federal Milton Fornazari Junior 09 de abril de 2018 | 13:49

PF desautoriza seu delegado que defende prisão para ‘os outros líderes, Temer, Alckmin, Aécio, etc’

brasil

A Polícia Federal desautorizou seu delegado Milton Fornazari Jr que, em sua página no Face, postou mensagem na noite de sábado, 7, logo após a prisão de Lula. “Agora é hora de serem investigados, processados e presos os outros líderes de viés ideológico diverso, que se beneficiaram dos mesmos esquemas ilícitos que sempre existiram no Brasil (Temer, Alckmin, Aécio etc)’. Em nota, nesta segunda-feira, 9, a direção da PF informou que ‘as declarações proferidas são de cunho exclusivamente pessoal e contrariam o normativo interno referente a manifestações em nome da instituição’. Ao contrário do que o Estado publicou, Fornazari não é o chefe da Delegacia de Combate à Corrupção e Crimes Financeiros em São Paulo (Delecor). Ele exerceu a chefia da Delecor entre 26 de outubro de 2015 e 2 de novembro de 2016. Continua trabalhando na Delecor, na presidência de inquéritos sensíveis sobre corrupção e crimes financeiros. A PF anunciou medidas administrativo-disciplinares ’em relação ao caso concreto’. A mensagem de Fornazari foi postada pouco depois de o ex-presidente Lula decolar em um avião da PF rumo a Curitiba, a terra da Lava Jato, para cumprir a pena de 12 anos e um mês de reclusão no processo do famoso triplex do Guarujá. “Lula preso. Objetivamente recebeu bens, valores, favores e doações para seu partido indevidamente por empresas que se beneficiaram da corrupção em seu governo”, escreveu o delegado. “Por isso merece a prisão.” Leia mais no Estadão.

Estadão
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