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O presidente dos EUA, Donald Trump 25 de maio de 2020 | 22:00

Casa Branca antecipa suspensão de entrada de cidadãos não americanos que passaram pelo Brasil

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A Casa Branca anunciou nesta segunda-feira que antecipou em dois dias as restrições de viagens para os Estados Unidos de pessoas que passaram pelo Brasil.

O anúncio original previa que a medida começaria a valer a partir das 23h59 da quinta-feira, 28 de maio, no horário dos EUA. Com a alteração, o início da restrição foi remarcado para 23h59 da terça feira, 26 de maio.

A declaração não deu uma razão para a mudança. O Departamento de Segurança Interna dos EUA, que supervisiona questões de imigração, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. A restrição engloba todos os estrangeiros que tenham passado pelo território brasileiro nas últimas duas semanas.

Há exceções para os portadores de green cards (residência permanente nos EUA), cônjuges, filhos e irmãos de americanos residentes no país e para estrangeiros que viajem a convite do governo americano, além de integrantes de tripulação aérea.

Os americanos impuseram medidas similares à China e a países da Europa ao longo de março.

O presidente Jair Bolsonaro é um dos poucos líderes que seguiu a postura de seu par americano, Donald Trump, na abordagem da pandemia. Ambos criticaram os pedidos de pedidos de distanciamento social e de fechamento de estabelecimentos, além de divulgar drogas cuja eficácia não é comprovada. A Casa Branca disse no domingo (24), que as restrições ajudariam a garantir que estrangeiros não tragam infecções para os Estados Unidos, mas não serão aplicadas ao fluxo de comércio entre os dois países.

O conselheiro de Segurança Nacional de Trump, Robert O’Brien, disse na ocasião que as medidas são necessárias para proteger o povo americano e que espera que sejam temporárias.

Os Estados Unidos têm o maior número de casos confirmados da Covid-19 no mundo (mais de 1,6 bilhão), seguidos pelo Brasil, com 374.898.

Folhapress
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