Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
O dólar cai a R$ 5,37, nas mínimas, devolvendo a totalidade da alta verificada na segunda-feira, 25 26 de janeiro de 2021 | 14:34

Dólar cai a R$ 5,37, com fluxo estrangeiro por risco de alta da Selic e compromisso com lado fiscal

economia

A combinação do risco de o Banco Central antecipar uma alta de juros para o primeiro semestre deste ano com a defesa do compromisso com a regra do teto de gastos, num esforço que mobilizou o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, move os mercados de câmbio e juros futuros.

A Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, reflete, além do alinhamento da área econômica, a esperança com a agenda de privatizações, mesmo após a saída de Wilson Ferreira da Eletrobrás. Na máxima, o Ibovespa, principal índice do mercado de ações do País, tocou os 119 mil pontos. O dólar cai a R$ 5,37, nas mínimas, devolvendo a totalidade da alta verificada na segunda-feira, 25, e na sexta no mercado à vista, e os juros de curto prazo sobem, com consequente alívio no trecho longo da curva a termo.

A ata do Copom revelou que alguns integrantes do colegiado debateram se ainda seria adequado manter o atual grau de estímulo “extraordinariamente” elevado e sugeriram inclusive o início de uma normalização parcial da política monetária. Já o governo, após a pressão gerada na semana passada pelos sinais de retomada do auxílio emergencial em meio ao recrudescimento da pandemia e atraso na vacinação no País, respondeu em evento com investidores através de fala de Bolsonaro, de que “manteremos firme compromisso com a regra do teto”. No exterior, apesar das preocupações com o coronavírus, a safra de balanços dá suporte moderado às bolsas em Nova York e na Europa.

Estadão
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